quinta-feira, 27 de março de 2008

REFLEXÕES DE UM BARDO MEDIEVAL NO SÉCULO XXI

Um raio de sol noturno
E se desfazem as certezas seculares.
Acaso as fronteiras famélicas se extinguem por decreto?
A obesidade moral, o venéreo cinismo, a cancerígena malignidade,
Ainda enrubescem semblantes adolecis?
Às vezes me encontro anacrônico
Entre a crônica usura da urbe,
Mas, mesmo ante pirotécnicas psicologias e tecnológicas condutas éticas
É-me inconcebível o medievalismo gutural das atitudes,
O canibalismo atávico dos costumes, a decadência violenta e deselegante
Do tempo presente.
São comiserações estúpidas, de uma fálica fatalidade a empobrecer o gênio da raça
São maquinações materialistas
Consumindo eternidades
No imediatismo consumista.
São almas vendidas a perder de vista,
Mentes lobo robotizadas em um plug tecno-sofista
Sofisticados corpos fisiculturistas
Eletro-orkutados
Sobre a tela plana de cristal líquido,
São sorrisos entredentes no ventre intumescido da periferia,
Funkeados como um sampler de novela,
Na coluna social eletrônica,
Suspirada semanalmente pela diarista.
Senão vejamos:
Um bebê é atirado no lixo,
- Dizer o Q, no celular, ao PCC?
A corrupção, a arrogância e a futilidade assolam o país,
- Devo temperar com orégano a pizza?
Há um mercado futuro de órgãos e esperanças,
- Qual transgênico devo usar esta noite?
O aquecimento global vai inundar cidades litorâneas,
- Q tal uma casa no campo pra compor muito$ pop$-rurai$?
Centenas de mortes violentas na capital,
-Vamos fazer um show beneficente semana Q vem ?
Os dogmas da santa comunicação de massa iludem milhões,
Manipulam bilhões, faturam trilhões,
- Com Q cara dizer: filho, não minta?
Com que palavra encerrar este poema-crônica?
-Amor?
-Dor?
- Podes me responder tu,
Antenado Leitor? Alex Sakai

terça-feira, 25 de março de 2008

ilumination

Ilumination

Barcos de pescadores ao entardecer
Numa aquática dança
Trazem mensagens de paz
Pelas ondas da memória.

Velas brancas abertas
Como uma procissão de asas
Brancas... Brancas... Brancas...
Asas soltas ao vento.

Lenta a mirada do poeta
Perfila-se sobre o poente
Vibrando a luz do espírito
Como um sino de silêncio.

As palavras ocas já são poucas
As palavras pesadas são passadas
As palavras precisas, preciosas
As palavras sábias, saboreadas.

Como uma pequena gota de oceano
Sabe sua essência.
Como um chilrear de pássaro
Soa o som de bênçãos.
Como a chuva nutritiva
Fecunda o novo tempo.
Como uma súbita rajada de vento
Varre toda a Terra.

Porto Velho
25/02/208

ilumination

Olá amigos,
o Leopoldo me disse que tentou opinar e não conseguiu por isso ele me mandou uma mensagem no orkut.
não manjo muito desse lance de bçlog sou ainda um iniciante, mas vamos ver.
este poema ilumination é fruto de minha caminhada espiritual.
espero q apreciem.

segunda-feira, 24 de março de 2008

cada dia uma

ontem foi dia do acupunturista.
a vocês meus amigos, quando forem fazer acupuntura ,
procurem um acupunturista tradicional.
é muito melhor.

domingo, 23 de março de 2008


este poema foi escrito há tempos e agora turbinado com os recursos da informatica

Full Moon

este poema foi escrito há alguns anos e turbinado agora com recursos q a informatica nos dá.

abertura

ola
estou iniciando este blog onde espero possa encontrar novos amigos.
para iniciar vou postar uns haikais do sakai.
comentem. todo poeta quer ver seu trabalho comentado.