NO ONE
Eu sou o pão da vida!
Jesus de Nazaré
Ao poeta Sidney Sanctus
Ao poeta Sidney Sanctus
A tarde caiu
como um relâmpago roxo
Bem no meio da íris do moço.
Velhas centelhas,
Agitadas por ventos uivantes,
Desciam do céu de magma
Como lágrimas gris,
Riscando a retina do céu,
Da boca da noite
Ao cemitério de Paris.
Quantas putas há de parires
Pelas tardes vis?
Onde o fim do querubim maléfico
Das maledicências sutis?
Putifares venenos exalam esses dias
E seus ilusórios rubis.
Não há canto de sereias, nem ninfetas, nem nereidas,
Q asilem em seu canto inaudível
o agudo bramir
da convulsão das eras,
da revolução das feras,
da aberração Q geras.
Só a luz sublime e pura
A quintessência espiritual da cura
A comunhão na Paz futura
Pode nos redimir.
Alex Sakai
07/11/12
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